O jogo já tem mais de uma década de vida e ainda continua firme e forte no cenário competitivo. Além disso, suas outras versões também são populares, como é o caso de Counter-Strike: Source.
E, para esquentar ainda mais os ânimos dos fiéis fãs, a Valve decidiu anunciar mais um jogo da série: Counter-Strike: Global Offensive. Para aproveitar o retorno da franquia, que já vendeu mais de 25 milhões de cópias, resolvemos contar um pouco da trajetória dessa febre que, felizmente, está longe de acabar.
O mundo joga Counter-Strike: surgem as Lan Houses
Certamente, o impacto do game foi totalmente surpreendente, conquistando várias partes do mundo em pouquíssimo tempo. No Brasil, a situação não foi diferente. Logo, Counter-Strike começava a invadir os lares de alguns jogadores privilegiados que, na época, já contavam com uma conexão boa o suficiente para permitir uma jogatina sem o famoso lag.
Mas o título realmente se tornou febre quando começaram a surgir as lan houses. Inicialmente, essas lojas permitiam que os usuários tivessem acesso à internet banda larga por um determinado preço, algo que facilitava a vida de muita gente que estivesse longe de casa.
Entretanto, a popularização dos jogos online e em rede fez dessas casas verdadeiros centros de jogatina. Counter-Strike simplesmente dominou as lan houses, servindo até de incentivo para a abertura de novas lojas em todo o Brasil. Incrivelmente, tínhamos um game que movimentava um novo tipo de negócio.
Assim, começam a surgir lan houses por toda parte, permitindo que os jogadores desfrutassem de uma experiência que, até então, era relativamente rara. Você e seus amigos participando de combates contra outras pessoas e sem precisar dividir a tela. A sensação proporcionada por Counter-Strike era realmente bacana, obrigando os jogadores a utilizarem trabalho em equipe e aproveitando, com muita eficiência, os recursos oferecidos por um jogo multiplayer.
As lan houses continuaram crescendo cada vez mais e o público do game também amadureceu. Claramente, Counter-Strike contava com uma proposta diferenciada de muitos jogos e que se encaixava perfeitamente para os moldes de um verdadeiro esporte. E é aí que começam a surgir os e-sports (Electronic Sports, ou esportes eletrônicos).
O Brasil e o futuro da série
Brasileiro? Sim, o Brasil também marcou presença nos e-sports. Times como MiBR e g3x já conquistaram campeonatos mundiais, superando equipes internacionais e consolidando-se como as melhores equipes do cenário.
E hoje? Atualmente, conforme já mencionamos, o cenário competitivo de Counter-Strike continua ativo. Vários times novos surgiram em nosso país, como é o caso do FireGamers, semXorah, Golden Glory e diversas outras equipes de qualidade. Felizmente, os jogadores continuam evoluindo, trazendo novas dinâmicas para o título e inovando nas táticas e na habilidade.
E o futuro? Sem dúvidas, a Valve ainda aposta em uma de suas séries mais populares. A prova disso é Counter Strike: Global Offensive. O novo game deve trazer um estilo de jogo mais semelhante ao que foi visto em Counter-Strike 1.6, dando espaço para o cenário competitivo — algo que, para muitos jogadores, não aconteceu com Counter-Strike: Source.
Não há como negar a força de Counter-Strike. O título surgiu como uma simples modificação e chegou a superar o jogo original em popularidade, tornando-se um dos jogos multiplayers mais populares de todos os tempos. Resta esperar para conferir se a Valve conseguirá manter seu sucesso em uma geração em o que gênero FPS sofreu tantas mutações. Que comece o tiroteio!
Nenhum comentário:
Postar um comentário